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Banco Central vê alta da inflação neste ano

Publicado em 06/09/2016 às 17:22

Segundo ata, órgão também acrescentou preocupações com as expectativas de inflação para 2017 tanto na pesquisa Focus quanto cenário de mercado, “ambas acima da meta de 4,5%

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central avaliou nesta terça-feira, 06, por meio da ata de sua última reunião, que manteve os juros estáveis em 14,25% ao ano na semana passada, que a inflação registrou resultados acima do esperado no curto prazo (últimos meses) e acrescentou que as estimativas para 2017 recuaram, mas em “velocidade aquém da perseguida”.

O aumento dos juros, ou sua manutenção em um patamar elevado, é o principal mecanismo usado pelo BC para frear a inflação. Com esse procedimento, o BC encarece o crédito. O objetivo é reduzir o consumo no país para conter a inflação que tem mostrado resistência. Porém, os juros altos prejudicam a atividade econômica e, consequentemente, inibem a geração de empregos.

Previsões para a inflação e persistência
Por meio da ata do Copom, o BC informou que sua projeção de inflação, para este ano, avançou de 6,75% para 7,3% – acima do teto de 6,5% vigente para este ano. Se confirmado, será o segundo ano seguido de estouro da meta de inflação.

Para 2017, acrescentou a autoridade monetária, sua previsão, no cenário de referência (juros e câmbio estáveis) já aponta para a meta central de 4,5%, mas considerando a estimativa dos analistas do mercado financeiro para juros e câmbio, ainda está em 5,1% – com queda de 0,2 ponto percentual em relação ao último Copom.

O BC avaliou ainda que “períodos prolongados de inflação alta e expectativas acima da meta” – como na experiência brasileira recente – tendem a reforçar mecanismos inerciais (indexação de preços) e tornar o processo de desinflação (queda do IPCA) mais “lento e custoso”.

“Nesse contexto, uma maior persistência inflacionária requer persistência maior da política monetária [manutenção de juros altos por mais tempo]. Por outro lado, o processo contínuo de distensão do mercado de trabalho [alta do desemprego] e a desaceleração significativa da atividade econômica podem, a princípio, produzir uma desinflação mais rápida do que a refletida nas expectativas de inflação medidas pela pesquisa Focus [do mercado] e nas projeções condicionais produzidas pelo Copom”, acrescentou.

Fonte: Febrafite

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