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Em entrevista à Rádio CNB neste sábado (06), Roberto Kupski, presidente da Febrafite, comentou sobre as dívidas dos municípios que superam R$ 150 bilhões da chamada dívida fundada, em que os credores são o Tesouro Nacional e bancos públicos, e a dívida com previdência social, que somadas chegam a R$ 150 bilhões.
A dívida previdenciária é estimada pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) em R$ 100 bilhões de reais e atinge 4.688 municípios, o que representa 84% do total. Em 2009, essa dívida era de R$ 22 bilhões. Ou seja, em sete anos, ficou cinco vezes maior.
Isso acontece porque a dívida é corrigida pela taxa Selic – que hoje está em 14,25% ao ano – e é calculada com base em juros compostos, aqueles mesmos usados na cobrança do cartão de crédito.
Para Roberto Kupski a metodologia torna a dívida impagável. “A Selic cresceu 912% de janeiro de 1999 a dezembro de 2015. A inflação medida pela IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) foi de 208%. Cai a receita, e a taxa Selic lá em cima. Isso acaba quebrando os municípios e Estados.”
Íntegra da reportagem aqui.
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