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A decisão do governo de elevar ou não a carga tributária para reequilibrar suas contas vai depender do comportamento da arrecadação, que vem caindo desde o ano passado, afirmou o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.
“Mas está um pouco prematuro para tomarmos essa decisão porque nós temos que acompanhar ainda até o fim desse mês a evolução da arrecadação pra ter uma previsão mais precisa sobre a evolução da arrecadação no ano que vem”, afirmou a jornalistas antes de participar de evento em São Paulo.
Meirelles ponderou que se espera que a arrecadação possa se recuperar, à medida em que a economia retomar. As receitas, ele completou, poderiam ser beneficiadas ainda por concessões ou privatizações. “O que poderá tornar desnecessário o aumento de imposto, o que é a melhor solução”. Esse cenário dependeria ainda da aprovação da reforma da Previdência, esperada para 2017. “[Ela] é muito importante exatamente para compor, juntamente com a mudança dos critérios de indexação das despesas de educação e saúde, e tornar viável e efetivo o teto dos gastos”.
O ministro reforçou que essa definição ainda não existe dentro do governo e que ele defende que seja feito o maior esforço possível para evitar um aumento de impostos.
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