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Desemprego atinge 11,4 milhões no País

Publicado em 30/06/2016 às 14:55

Nem a abertura do próprio negócio por quem perdeu seu posto de trabalho e arriscou empreender está conseguindo reduzir o desemprego no País. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, ontem, que a taxa de desocupação alcançou um novo recorde: 11,2% no trimestre encerrado em maio. O resultado foi superior ao registrado no mesmo período do ano passado (8,1%). 

De março a maio deste ano, o País tinha 11,44 milhões de pessoas procurando emprego sem encontrar. São 10,3% a mais na comparação com os três meses anteriores e 40,2% maior em relação a um ano antes. Os números refletem uma maior procura por trabalho sem a geração de mais vagas. Muitos dos que estão na fila do emprego são justamente os profissionais que aplicaram os recursos do seguro¬desemprego e do FGTS num novo negócio, mas já fecharam as portas devido à crise que assola a economia brasileira. 

No trimestre encerrado em maio, o número de trabalhadores por conta própria era de 22,97 milhões de pessoas no País, 1,3% a menos do que no três meses anteriores. Isso equivale a 314 mil pessoas. Trata¬se da maior queda desde o período de fevereiro a abril de 2014. "O motivo mais óbvio desse encolhimento é que a crise tornou menos favorável empreender. A questão agora é até que ponto esse canal (do trabalho por conta própria) vai se estreitar. Será preciso esperar e acompanhar", disse o coordenador de Trabalho e Renda do IBGE, Cimar Azeredo. 

Os trabalhadores autônomos têm as mais diferentes profissões: pedreiros, camelôs, contadores, dentistas, jornalistas. Eles não têm funcionário ou qualquer auxiliar remunerado, segundo a metodologia do IBGE. Frente ao mesmo período de 2015, esse tipo de ocupação ainda cresce 4,3%, absorvendo 952 mil trabalhadores. Permanece um contingente grande, mas insuficiente para ocupar as pessoas que perdem o emprego formal. 

Além do aumento do desemprego, a remuneração do trabalhador caiu no trimestre encerrado em maio. O rendimento real (descontada a inflação) foi de R$ 1.982 no trimestre, estatisticamente estável frente aos três meses anteriores (R$ 1.972) e 2,7% menor que em igual período de 2015 (R$ 2.037). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio ¬ Contínua (Pnad Contínua) do IBGE, que acompanha 211 mil domicílios a cada três meses em 3.464 municípios espalhados pelo País. 

DINÂMICA No trimestre encerrado em maio, o País tinha 90,85 milhões de pessoas ocupadas (formal ou informalmente), 0,3% a menos que nos três meses anteriores. Isso significa 285 mil pessoas a menos trabalhando. Para o IBGE, a variação apontaria estabilidade. Quando comparado ao mesmo período do ano passado, porém, a população ocupada teve uma queda de 1,4%, o que representa 1,25 milhão de pessoas a menos trabalhando no País. 

Em um ano, essas pessoas perderam emprego, principalmente na indústria. O setor ocupou 10,7% pessoas a menos frente ao mesmo trimestre de 2015. Ao todo, 1,4 milhão de pessoas foram demitidas. 

Na comparação com o trimestre imediatamente anterior (dezembro, janeiro e fevereiro), o comércio foi o que mais demitiu em termos absolutos. Foram 228 mil vagas cortadas, uma queda de 1,3% no trimestre. 

Já o emprego com carteira de trabalho assinada teve queda de 1,2% no trimestre encerrado em maio deste ano. O País tinha 34,4 milhões de pessoal trabalhando na formalidade, 428 mil pessoas a menos.

Fonte: http://www.sindifiscope.org.br/noticias-detalhe.php?idNoticia=7990

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