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Notícias / Geral

Contrapartidas à renegociação de dívidas dos Estados ameaçam o serviço público e programas sociais

Publicado em 22/06/2016 às 16:43

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Sob o pretexto da necessidade de ajuste fiscal nas contas públicas, estados e União firmaram ontem (21/6) um acordo para a renegociação de dívidas. A maioria só voltará a pagar suas dívidas a partir de 2017. Ao aderirem à proposta do Governo, os estados aceitaram as contrapartidas exigidas. Entre elas está a inclusão dos entes federativos na PEC que impõe um teto ao crescimento de gastos. O acordo também abarca o Projeto de Lei 257/2016, criado ainda no governo Dilma, que trata da renegociação das dívidas estaduais.
 
Deverá ser apresentado um substitutivo que restringe os aumentos salariais dos servidores à inflação por um prazo de dois anos e que também estabelece um teto de gastos, de forma semelhante ao que propõe a PEC. Outro ponto acordado é a facilitação para a entrega de ativos estaduais para União em troca da quitação ou abatimento da dívida.
 
A previsão é de que o projeto de lei 257/2016 seja votado antes da PEC, prevista para passar no Congresso apenas em outubro.
 
Sobre o PLP 257/2016 
 
O PLP 257/2016 faz parte do pacote de ajuste fiscal iniciado pelo Governo Dilma no final de 2014. As medidas, que buscam manter o pagamento de juros e amortizações da dívida ao sistema financeiro e aumentar a arrecadação da União, atingem diretamente o serviço público e programas sociais. Alguns dos riscos contidos no PLP 257/2016 são:
 
- Suspensão dos concursos públicos;
- Congelamento de salários;
- Não pagamento de progressões e outras vantagens (como gratificações);
- Aumento da alíquota de contribuição previdenciária dos servidores de 11% para 14%;
- Redução drástica das despesas com contratações.
 
Dessa forma, é fundamental a ampla participação dos fazendários na luta contra a aprovação do PLP 257/2016. O Sintaf, em conjunto com a Fenafisco e demais sindicatos filiados, estão participando de uma frente composta por várias entidades para tentar barrar a aprovação do PLP no Congresso Nacional e o apoio da categoria é fundamental.
 
É preciso fazer pressão junto aos parlamentares federais de todos os estados, para conclamá-los a não aprovar esse projeto de lei.
 
Assine as petições públicas contra o PLP:
 
 
.: Assista ao vídeo produzido pelo Sindsefaz Bahia sobre o PLP 257
 
Saiba mais
 
São Paulo, Minas Gerais e Rio Janeiro ainda terão novas rodadas de negociações para definir suas situações. O Ceará, por sua vez, não conseguiu tudo que gostaria, posto que suas duas maiores operações com o BNDES, que juntas somam R$ 940 milhões, não entraram na rolagem da dívida, conforme aponta a reportagem de hoje do Diário do Nordeste.
 
Apesar disso, o Ceará será contemplado com a rolagem da dívida referente ao financiamento do BEC, o que vai corresponder a aproximadamente R$ 40 milhões por ano. O Estado também poderá renegociar R$ 1,2 bilhão dos R$ 2,2 bilhões de dívida que possui com o BNDES. 
 
A proposta que foi aceita ontem dá uma carência de 24 meses, sendo que nos seis primeiros o desconto será de 100%. A partir de janeiro de 2017, esse desconto será reduzido gradualmente, em 5,55 pontos percentuais por mês, até junho de 2018. 
 
Os 14 estados que detêm liminares no STF que suspendem o pagamento das dívidas também deverão retirar as ações e pagar esse resíduo em 24 meses.
 
A renegociação das dívidas também alonga em 20 anos os pagamentos dos débitos com a União. Os descontos dados nos primeiros 24 meses serão cobrados ao final deste período de carência. As dívidas com o BNDES serão alongadas em mais dez anos, com quatro anos de carência. Neste caso, ficaram de fora as dívidas contraídas relativas à Copa do Mundo, realizada em 2014, como no caso do Ceará.

Fonte: http://www.fenafisco.org.br/noticias/item/7435-contrapartidas-%C3%A0-renegocia%C3%A7%C3%A3o-de-d%C3%ADvidas-dos-estados-amea%C3%A7am-o-servi%C3%A7o-p%C3%BAblico-e-programas-sociais

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