Contato

Av. Waldir Sebastião Maciel, nº 388, Bairro Paiaguás
CEP: 78.048-243

Email: sindifiscomt@sindifiscomt.org
Clique aqui!

Notícias / Geral

CNI piora para 3,1% estimativa de retração do PIB brasileiro em 2016

Publicado em 12/04/2016 às 17:33

Previsão anterior era de um recuo de 2,6% para o PIB neste ano.
Para o PIB industrial, estimativa para ‘tombo’ passou a ser de 5%.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) piorou de 2,6% para 3,1% sua estimativa de retração do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro neste ano. A informação consta no Informe Conjuntural do primeiro trimestre de 2016, divulgado nesta terça-feira (12).

“Os dados preliminares de 2016 apontam para continuidade da recessão econômica (…) As estimativas da CNI expõem o aprofundamento da crise econômica brasileira. Sem nenhum fato novo que mude substancialmente o estado da economia brasileira, os resultados negativos seguem mês após mês e se intensificam em alguns casos”, acrescentou a entidade.

Para a indústria de transformação, a CNI passou a prever um “tombo” de 5% no PIB neste ano, contra a previsão anterior, feita em dezembro do ano passado, de uma retração de 4,5% em 2016.

“A indústria também sofre com a recessão econômica e os indicadores disponíveis da produção física não são animadores”, avaliou, por meio de nota à imprensa.

De acordo com o estudo, este será o terceiro ano consecutivo de retração da indústria. Com isso, o PIB do setor terá uma queda acumulada de 12% em três anos.

“A forte deterioração das condições financeiras das empresas, se não revertida, pode agravar o quadro e levar a novas quedas”, observou a CNI.

Desemprego em alta
A crise econômica de 2015 alterou a dinâmica do mercado de trabalho brasileiro e as mudanças continuarão sendo percebidas este ano, avaliou a CNI. Com isso, a taxa média anual do desemprego deve atingir 11,5% da População Economicamente Ativa (PEA) em 2016, estimou a entidade.

“A retração da ocupação na indústria, em especial nas indústrias de transformação e da construção, continuará pressionando a taxa de desemprego. A intensidade, todavia, deve ser menor dado o forte ajuste do emprego ocorrida nesses setores em 2015″, avaliou a CNI.

Ainda assim, acrescentou que o impacto da crise econômica sobre a demanda e investimento provocará mais demissões em 2016. “As dispensas também serão influenciadas pelos efeitos da reoneração da folha de pagamento, que começou a vigorar em janeiro”, acrescentou.

Ajuste fiscal
Por meio do informe conjuntural, a entidade destaca que a recuperação da economia brasileira depende de um “ajuste fiscal permanente” e de medidas que “restabeleçam a confiança dos agentes econômicos”. “Sem essa ação coordenada, a crise irá se estender por prazo insustentável para as empresas e a sociedade”, avaliou a Confederação Nacional da Indústria.

Para a entidade, porém, as contas públicas deverão registrar novo rombo (despesas maiores do que receitas, sem contar juros) neste ano, a exemplo do que aconteceu em 2014 e em 2015. Para a indústria, o déficit fiscal deverá somar R$ 100 bilhões, o equivalente a 1,7% do PIB, neste ano.

“A magnitude dos déficits dos últimos dois anos, aliado a um pesado serviço da dívida e à recessão, determinam uma trajetória da relação dívida/PIB crescente e preocupante”, alertou a CNI, por meio do Informe Conjuntural. As estimativas da CNI indicam que a dívida bruta do setor público alcançará 72,9% do PIB no final deste ano.

Setor externo reage e inflação cai
Apesar de todo esse cenário negativo para o nível de atividade, emprego e para as contas públicas, a CNI avaliou que o setor externo apresentará números melhores neste ano, com a recuperação da balança comercial (com recessão na economia e dólar alto), além da queda da inflação.

“Há alguns sinais positivos no horizonte. Um é a recuperação dos saldos positivos na balança comercial brasileira, influenciada pela desvalorização do real frente ao dólar. A balança comercial brasileira fechará o ano com um superávit de US$ 42 bilhões, resultado da queda das importações e da retração menos intensa das exportações”, informou a CNI.

O outro ponto positivo destacado pela CNI é a desaceleração da inflação. “A tendência é que as pressões inflacionárias diminuam com a desaceleração dos preços administrados e a queda do consumo e da produção. O IPCA fechará 2016 em 7,1%, inferior aos 10,7% registrados em 2015″, informou a entidade.

Com o recuo da inflação, em meio ao processo de recessão na economia brasileira, haverá possibilidade de a redução da taxa básica de juros – atualmente em 14,25% ao ano. Assim como o mercado financeiro, a entidade acredita que os juros terminarão este ano em 13,75% ao ano.

Fonte: http://www.sindifisco.org.br/noticias/cni-piora-para-31-estimativa-de-retracao-do-pib-brasileiro-em-2016

Receba em seu e-mail todas as informações atualizadas!

 

Contato

Av. Waldir Sebastião Maciel, nº 388, Bairro Paiaguás
CEP: 78.048-243

Email: sindifiscomt@sindifiscomt.org
Clique aqui!

(65) 3624-2605
Afismat Fenafisco
Sitevip Internet