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O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou que a equipe econômica e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), estão alinhados no sentido de prosseguir normalmente com a agenda econômica após o arquivamento da segunda denúncia contra o presidente Michel Temer e os ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco.
“Conversamos sobre os próximos passos da agenda econômica. A ideia é prosseguir normalmente. Esta é a decisão do presidente da Câmara, com a qual concordamos integralmente. A reforma da Previdência, em primeiro lugar. Depois, discutiremos a reforma tributária”, afirmou Meirelles.
O ministro da Fazenda afirmou que ainda se discutirá o formato ideal da reforma previdenciária, mas que, a princípio, a base será o relatório do deputado Arthur Maia (PPS-BA), já foi aprovado na comissão especial da Casa. “Vamos ver como tramita, mas é o relatório de Arthur Maia que defendemos.
” Mesmo após o resultado apertado para arquivar a denúncia a Temer – 251 parlamentares votaram pelo arquivamento da denúncia, enquanto 233 queria o prosseguimento da investigação -, Meirelles afirmou que é possível que a reforma da Previdência seja aprovada pelo Congresso porque são “assuntos diferentes”.
“Acredito que haja uma consciência de que a reforma da Previdência é absolutamente necessária. No momento, a nossa ideia é fazer uma PEC da reforma da Previdência, que é um projeto que resolve todos os problemas, que dá mais confiança a todos.”
Meirelles deu as declarações após deixar a residência oficial da presidência da Câmara. Maia recebeu ainda para a conversa o ministro do Planejamento, Dyogo de Oliveira.
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