Mobilizações marcam preparação para a greve dos fazendários

Diante do silêncio do secretário da Fazenda, Mauro Filho, que ainda não recebeu a receber a Diretoria do Sintaf para negociar, os dirigentes da entidade iniciaram ontem (28/9) a mobilização das unidades fazendárias para mais um movimento paredista. O objetivo da paralisação, decretada para os dias 9, 10 e 11 de outubro, é abrir o canal de negociação com o Secretário para os pleitos mais urgentes da categoria.

“A luta mais urgente é a incorporação do piso do PDF aos vencimentos. Isso precisa ser discutido de imediato”, reforça o diretor de Organização do Sintaf, Lúcio Maia. Ele destaca que a proposta já foi entregue formalmente a Sefaz e que o próprio governador Camilo Santana, através do Ofício SEGAB Nº 567/2017, remeteu a discussão para o âmbito da Secretaria da Fazenda.


No primeiro dia de mobilização, foram visitadas as unidades da Barra do Ceará, Caucaia, Maracanaú, Detran e Parangaba. Hoje (29), as reuniões aconteceram na Cexat Centro e setoriais da CESEC.


Nas reuniões, os servidores tem manifestado sua indignação com o desrespeito com que o secretário Mauro Filho tem tratado o Sindicato e, por consequência, a categoria. A insatisfação é ainda maior diante da confirmação do corte de ponto – medida que o Sintaf busca reverter judicialmente, já que a última paralisação obedeceu a todos os trâmites legais. Os fazendários enfatizaram que, caso não haja negociação antes do dia 9 de outubro, com soluções concretas, a Sefaz vai parar.


Por que paralisar?

Os fazendários cearenses vão paralisar pela incorporação do piso do PDF aos vencimentos, contra a proposta de alteração do PDF I, por melhores condições de trabalho nas unidades fazendárias, contra o controle de frequência via catraca, contra a extinção de cargos na Secretaria da Fazenda, pelo reajuste da gratificação de interiorização e por concurso público para todos os cargos da Sefaz.