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Notícias / Geral

Sintaf-CE: Fazendários não se intimidam e chegam ao terceiro dia de greve

Publicado em 25/08/2017 às 14:00

Apesar da ameaça de corte de ponto e das intimidações do secretário da Fazenda, Mauro Filho, os fazendários cearenses chegaram ao terceiro dia de paralisação firmes na luta. Nesta quinta-feira (24/8), Postos Fiscais e Cexats permaneceram 100% fechados e apenas algumas unidades das Sedes continuaram funcionando.

 
Na manhã de hoje, no ato promovido pelo Sintaf, na Praça dos Fazendários (Sede I), a Diretoria do Sintaf rebateu o comunicado enviado ontem aos servidores pela Administração Fazendária. A mensagem falava de crise econômica, comparava o Ceará a estados com dificuldade financeira e apontava benefícios “concedidos” à categoria: regulamentação do teto remuneratório, implantação do risco de vida, pagamento das diferenças de PDF, dentre outros pontos.
 

Para a Diretoria do Sintaf, o comunicado da Sefaz não toca em pontos cruciais da paralisação, como a proposta de alteração do PDF I. “A nota da Administração não diz nada. O teto, o risco de vida e o pagamento diferenças de PDF fomos nós que lutamos e conquistamos. Até o último momento, a Sefaz só queria conceder o teto para os fazendários, e nós, corretamente, só aceitamos que fosse para todo o Estado”, destacou o diretor Lúcio Maia.
 

“A Administração quer reduzir o salário através da alteração da legislação do PDF I. Além disso, não reajusta a gratificação de interiorização, não resolve os problemas das más condições de trabalho e ainda quer extinguir cargo em função de terceirização. Está tudo ao avesso”, criticou Lúcio. “O Estado está bem financeiramente, como já demonstramos várias vezes, em função do nosso esforço. A contrapartida é redução de salário? Ninguém pode aceitar isso. É inegociável”, completou. “Estamos abertos à negociação, só depende do secretário Mauro Filho”.
 

Redução do PDF I atinge a todos
 
A Diretoria alertou que a redução do PDF I atinge a todos os servidores, já que a diminuição do conta corrente se refletirá no PDF II. “Agora em julho o ICMS teve crescimento real de 8%. Até junho, a receita tributária cresceu 3%, fruto do nosso trabalho. Em contrapartida a Sefaz quer reduzir o salário do servidor?”, lamentou Lúcio Maia. “Queremos discutir pautas positivas com a Administração, a exemplo da incorporação do piso do PDF, que se encontra ameaçado. Se o projeto de redução do PDF I não for retirado, a perspectiva é de mais paralisações”.
 

Ameaça aos servidores públicos
 
A diretora Ana Maria relatou os problemas de insegurança e más condições de trabalho a que os servidores estão submetidos. “Precisamos ter visão mais ampla. O ataque não é somente aos fazendários, mas aos servidores públicos de um modo geral. Está tramitando um projeto no Senado, de autoria do senador Anastasia, visando privatizar o Fisco. Essa contenção de despesas, esse descuido com os locais de trabalho, é visando a privatização”, alertou a diretora. “Se a gente ficar parado, achando que não vai acontecer nada, vamos voltar à situação que estávamos antes. Tudo o que conquistamos foi através da luta. A Administração nunca concedeu nenhum benefício a servidor graciosamente”, ressaltou.
 

Extinção de Cargos
 
Já o diretor Pedro Vieira afirmou que o projeto de Lei Orgânica que foi apresentado pela Diretoria do Sintaf na semana passada, no Hotel Marina Park, trata exatamente de mudanças essenciais na Fazenda, que acabarão com ingerências e ataques aos direitos da categoria fazendária. “O Sintaf jamais colocará perda de direitos e extinção de cargos em mesa de negociação. Não aceitamos, são questões inegociáveis. Nossa pauta é positiva, de conquistas e avanços”, declarou.
 

Processo é democrático
 
A Diretoria do Sintaf salientou que a paralisação é fruto da insatisfação dos fazendários. “O mais importante é o sucesso da greve, ato político que demonstra a força da categoria. Se alterarem o PDF agora e ficarmos calados, em um ano a nossa produtividade estará desconfigurada. Esse não será o único ataque ao PDF”, preveniu o diretor Oliveira. 
 

O diretor frisou ainda que o Sintaf obedeceu a todos os trâmites legais para a condução da greve, após a deliberação da categoria no último dia 14. “A Administração quer taxar o Sintaf como radical, porque o Sindicato defende a categoria, como se não estivéssemos abertos à negociação. Nós temos todos os ofícios protocolados. O Sindicato inclusive convocou reunião do Comitê Gestor do PDF. Tudo é discutido e decidido com a categoria. Foram tomadas todas as medidas necessárias para comunicar o movimento”, enfatizou Oliveira.


O Sintaf lamenta a postura do secretário Mauro Filho de tentar intimidar a categoria por meio de incursão noturna aos Postos Fiscais Edson Ramalho e Aeroporto, intimando os colegas de plantão a voltarem ao trabalho, inclusive mandando retirar as faixas da paralisação. Repudiamos completamente qualquer forma de assédio e intimidação. Trata-se de movimento paredista legítimo e organizado, exigido pelos fazendários por meio de Assembleia da categoria na luta pelos seus direitos.

Fonte: Fenafisco

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