Em meio à grave crise fiscal, outros cinco Estados (veja quadro abaixo) e o Distrito Federal já preveem dificuldades para pagar o 13º e o restante dos salários do ano. Alguns apenas reconhecem que não há definição de como e quando o dinheiro será depositado.
Parte deles não conseguirá fazer o pagamento mesmo com a ajuda esperada do governo federal. Contam com a recuperação, mesmo que mínima, da economia, o que contribuiria para a arrecadação.
Os governadores devem se reunir nos próximos dias com o presidente Michel Temer. Eles querem um socorro de até R$ 8 bilhões. Temer sinalizou que qualquer ajuda só virá do programa de repatriação de recursos do Exterior.
O Rio, que tem uma das situações mais difíceis e quer ajuda da União, busca alternativas. Mas fontes do governo fluminense afirmaram ao jornal O Estado de S. Paulo que não há recursos sequer para a folha de outubro. Quem já paga o 13º no aniversário do servidor, como Distrito Federal e Sergipe, tenta diluir o impacto da crise, mas ainda assim chega ao final do ano no aperto para garantir o benefício extra.
