Diretor da CDL de Rondonópolis se retrata por acusações a FTEs
Publicado em 16/08/2016 às 16:22
O diretor da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Rondonópolis, Neles Walter Pereira de Farias, pediu retratação sobre a acusação de que Fiscais de Tributos Estaduais (FTEs) estariam recebendo propina em Mato Grosso. Ao poder Judiciário, ele alegou que se excedeu no momento do debate e exagerou ao acusar a categoria.
A declaração foi feita por Farias em uma audiência pública na Assembleia Legislativa em fevereiro deste ano, em Cuiabá. O Sindicato dos Fiscais de Tributos Estaduais de Mato Grosso (SINDIFISCO-MT) entrou com uma interpelação judicial por causa da falsa acusação contra a categoria e ao ser convocado para dar explicações sobre o episódio, o presidente da CDL Rondonópolis se desculpou pela afirmação.
No processo consta que “em nenhum momento o Interpelado [Neles] se expressou no sentido de prejudicar a classe dos fiscais, os quais, dignos são, exercem papel de crucial importância no desenvolvimento do Estado, de modo a possibilitar que este, por sua vez, devolva à sociedade, em forma de serviços de qualidade”.
Para o presidente do SINDIFISCO-MT, Ricardo Bertolini, é inadmissível que a categoria seja caluniada. “Nossa primeira medida foi administrativa, porém, como não houve resposta, entramos com a interpelação judicial para pedir esclarecimentos sobre quando e onde teria sido paga a propina que foi citada na audiência pública. Não aceitaremos acusações infundadas e com o objetivo de deturpar a imagem dos servidores”.
Entenda o caso
Em fevereiro deste ano a Assembleia Legislativa realizou uma audiência pública para discutir o Decreto 380/2015, que prevê mudanças no cálculo do ICMS para as micro e pequenas empresas. Participaram do evento representantes dos Fiscais de Tributos Estaduais, como o SINDIFISCO-MT e a Fenafisco, do comércio, indústria e da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz).
Durante o debate, foi aberto um período para a fala dos presentes, onde o então presidente da CDL de Rondonópolis, hoje diretor de Assuntos Públicos e Municipais, Neles Walter Pereira de Farias, se pronunciou sobre o assunto. Em seu discurso, ele afirmou que “anteriormente era tão difícil você ser comerciante no estado de Mato Grosso. Chegava uma carreta na sua empresa para descarregar um produto, chegava o fiscal atrás. Não tinha sossego, não tinha paz. E agora mudou essa forma tributária do estado de Mato Grosso, você não precisa pagar tanta propina como pagava anteriormente”.
A declaração foi feita por Farias em uma audiência pública na Assembleia Legislativa em fevereiro deste ano, em Cuiabá. O Sindicato dos Fiscais de Tributos Estaduais de Mato Grosso (SINDIFISCO-MT) entrou com uma interpelação judicial por causa da falsa acusação contra a categoria e ao ser convocado para dar explicações sobre o episódio, o presidente da CDL Rondonópolis se desculpou pela afirmação.
No processo consta que “em nenhum momento o Interpelado [Neles] se expressou no sentido de prejudicar a classe dos fiscais, os quais, dignos são, exercem papel de crucial importância no desenvolvimento do Estado, de modo a possibilitar que este, por sua vez, devolva à sociedade, em forma de serviços de qualidade”.
Para o presidente do SINDIFISCO-MT, Ricardo Bertolini, é inadmissível que a categoria seja caluniada. “Nossa primeira medida foi administrativa, porém, como não houve resposta, entramos com a interpelação judicial para pedir esclarecimentos sobre quando e onde teria sido paga a propina que foi citada na audiência pública. Não aceitaremos acusações infundadas e com o objetivo de deturpar a imagem dos servidores”.
Entenda o caso
Em fevereiro deste ano a Assembleia Legislativa realizou uma audiência pública para discutir o Decreto 380/2015, que prevê mudanças no cálculo do ICMS para as micro e pequenas empresas. Participaram do evento representantes dos Fiscais de Tributos Estaduais, como o SINDIFISCO-MT e a Fenafisco, do comércio, indústria e da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz).
Durante o debate, foi aberto um período para a fala dos presentes, onde o então presidente da CDL de Rondonópolis, hoje diretor de Assuntos Públicos e Municipais, Neles Walter Pereira de Farias, se pronunciou sobre o assunto. Em seu discurso, ele afirmou que “anteriormente era tão difícil você ser comerciante no estado de Mato Grosso. Chegava uma carreta na sua empresa para descarregar um produto, chegava o fiscal atrás. Não tinha sossego, não tinha paz. E agora mudou essa forma tributária do estado de Mato Grosso, você não precisa pagar tanta propina como pagava anteriormente”.
