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Notícias / Geral

Aumento do salário mínimo é insuficiente para recompor perdas com inflação

Publicado em 04/01/2021 às 09:20

Aumento de R$ 55 previsto para o salário mínimo não recompõe as perdas com a inflação. Medida provisória (MP) publicada pela Presidência da República estipula o mínimo em R$ 1.100 para 2021, com acréscimo de 5,22%, conforme previsão para a inflação (INPC) em 2021.

Trabalhadores mencionam que o valor é insuficiente para pagar as despesas de casa e há anos não repõe a corrosão da renda. Como reflexo, as necessidades forçam as famílias a reduzir consumo e mudar hábitos, para cortar gastos e não ficar sem o que é considerado essencial, como moradia e alimentação. O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos
 

Socioeconômicos (Dieese) avisa que a previsão para 2021 sinaliza a repetição do ocorrido nos dois últimos anos, de reposição sem aumento real.

O colombiano John Beltran, 32, mudou-se para o Brasil há 3 anos e se esforça para sobreviver com o salário que recebe na atividade de cabeleireiro. Ele recebe por mês cerca de R$ 1.100 e se divide entre outras atividades para complementar a renda, devido ao custo de vida em Cuiabá. Além das próprias despesas, ainda envia recurso para os 3 filhos que ficaram

na Colômbia.

 
 

Apenas o aluguel de R$ 600 consome mais da metade e ainda terá uma correção de 8,3% em 2021, acima da inflação oficial acumulada em 2020. “É muito pouco para o que gastamos. Tudo está muito caro. Acho que deveria ser um pouco mais, pelo menos R$ 1.300 para vivermos melhor e ficarmos mais tranquilos”, sugere.

Segundo ele, os custos com alimentação também corroeram parte dos ganhos em 2020, sendo a renda suficiente apenas para alimentação e outras despesas de casa, sem repor outras necessidades, como roupas e calçados.

Para João Rocha, 41, o aumento do mínimo é insignificante perto da alta de custos de 2020. Ele destaca que apenas o kg de carne encareceu muito acima da inflação, , além de outros produtos alimentícios. “Deveria ser pelo menos uns R$ 1.500 para cobrir aluguel, energia, água e alimentação”, opina. Como profissional de carpintaria, ele consegue receber uma renda

que é quase o dobro em relação ao mínimo e diz que não conseguiria sobreviver com o valor.

Fonte: Folhamax

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