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IPCA-15 sobe 0,86% em maio, maior alta para o mês desde 1996

Publicado em 20/05/2016 às 17:12

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo ­ 15 (IPCA­15) avançou para 0,86% em maio, de 0,51% em abril, informou agora há pouco o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É a maior taxa para o mês desde 1996, quando a prévia da inflação havia ficado em 1,32%. Em maio de 2015 a taxa havia sido 0,60%.

O resultado do indicador ficou acima do teto das estimativas de 23 consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo Valor Data. A média apurada foi de 0,74%, e o intervalo das projeções era de 0,62% e 0,80%.

No acumulado dos cinco primeiros meses do ano, o IPCA­15 registra inflação de 4,21%. No acumulado dos últimos 12 meses, o índice somou 9,62%, avançando em relação aos 9,34% acumulados até abril.

Em maio, o IPCA­15 foi puxado pela alta de alimentos, cujos preços aumentaram 1,03%, e os remédios, que subiram 6,50%. Este último item ainda sofre o reflexo do reajuste de 12,50% em vigor a partir do dia 1º de abril. Os alimentos foram responsáveis por 0,27 ponto percentual da taxa do período, enquanto os remédios responderam por outro 0,21 ponto. Juntos, contribuíram foram responsáveis por 56% da IPCA­15.

Entre os alimentos, produtos básicos na mesa das famílias continuaram em alta, com destaque para a batata­inglesa (29,65%), o feijão­carioca (5,04%), a farinha de mandioca (4,45%) e o leite (2,82%).

Outros preços monitorados continuaram pressionando a inflação. A taxa de água e esgoto, item do grupo habitação (0,99%), também se destacou entre as principais contribuições, com 0,13 ponto percentual, vindo logo após os remédios. A alta atingiu 9,03% no mês, sob pressão da variação de 35,93% na região metropolitana de São Paulo, que encerrou os incetivos para a redução de consumo de água.

Dos nove grupos que compõem o IPCA­15, apenas dois desaceleraram: alimentos (de 1,35% para 1,03%) e transportes (de 0,18% para ­0,30%). Além da alta de habitação, também houve taxas maiores em artigos de residência (de 0,28% para 0,55%), vestiário (de 0,49% para 0,72%), saúde e cuidados pessoais, este por causa dos remédios (de 1,32% para 2,54%), despesas pessoais (de 0,36% para 0,81%), educação (de 0,15% para 0,29%) e comunicação (de ­0,96% para 1,26%).

Para o cálculo do IPCA­15 os preços foram coletados no período de 14 de abril a 13 de maio (referência) e comparados com aqueles vigentes de 16 de março 13 de abril (base). O indicador refere­se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA, a diferença está no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica.

 

imagem gráfico

Fonte: http://www.sindifisco.org.br/noticias/ipca-15-sobe-086-em-maio-maior-alta-para-o-mes-desde-1996

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