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Aliados discutem nomes para substituir Temer

Publicado em 26/05/2017 às 13:53


Mesmo sob avisos repetidos de Michel Temer (PMDB) de que não renunciará, partidos aliados já articulam, nos bastidores, nome que o substituirá em caso de eleição indireta. O clima tenso em Brasília eleva as apostas de que, se não deixar o cargo voluntariamente, ele poderá ser cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ou mesmo ser afastado.
 

Os nomes postos são vários, mas os que aparecem com mais força nas articulações da base são o do ex-ministro Nelson Jobim (PMDB), o do cearense Tasso Jereissati (PSDB) e do ministro da Fazenda Henrique Meirelles. Na liderança das conversas, tucanos e peemedebistas discutem a possibilidade de Jobim e Tasso comporem uma só chapa, como presidente e vice, respectivamente.
 

Ambos permanecem calados. Procurado por meio da assessoria de imprensa, o cearense não se manifesta sobre o assunto e pede “cautela” na discussão sobre a conjuntura nacional. Já segundo amigos e interlocutores de Jobim, ele prefere afirmar que ainda há chances de Temer permanecer de pé se tirar o governo da paralisia e conseguir votar as reformas trabalhista e previdenciária.
 

O cientista político David Fleischer, da Universidade de Brasília, acredita que a chapa Jobim-Tasso é a mais forte no momento, “porque eles vão manter o Meirelles na Fazenda e, em princípio, conservar alguns ministros e remover gentilmente os acusados”.
 

“O Jobim é o único nome que o PMDB tem para apresentar, e o Tasso é um nome interessante porque é fora do eixo de São Paulo”, avalia. Ele ressalta, porém, que isso é o que se discute hoje, “mas amanhã tudo pode mudar, a situação de Brasília é inconstante”. Para Fleischer, porém, Temer até o momento não considera a possibilidade de renúncia negociada. “Ele está mais negociando sua própria pele agora”.
 

A defesa de Jobim aparece com mais força pela expectativa de que ele, ex-ministro de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Lula e Dilma Rousseff (ambos do PT), teria mais condições de dialogar entre os diversos grupos políticos e aprovar reformas com mais tranquilidade. A experiência como presidente do STF e ministro da Defesa também o aproxima de membros do Judiciário e com as Forças Armadas.
 

Mais nomes

Meirelles é figura que é especulada desde o estopim da crise, na última quarta-feira, 17. A avaliação da base é que ele não pode deixar o governo, pois seria peça fundamental para aprovação das reformas.
 

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), também tem nome ventilado, pela influência no baixo clero, mas tem pouca simpatia dos grandes partidos. A presidente do STF, Cármen Lúcia, também aparece, mas demonstra pouco interesse e não é filiada a partido.
 

SAIBA MAIS

Em meio à intensificação da crise política, cresce nos bastidores a especulação de que Temer negocia, com aliados, um forma de renunciar e ficar livre de processos. Portais nacionais falavam em possibilidade de o presidente conseguir um indulto para se livrar de penalizações caso seja condenado por corrupção.
 

O professor de direito constitucional do Ibmec de Minas Gerais, Vladimir Feijó, explica que a saída seria complicada e pouco provável. Isso porque o indulto, sendo um perdão presidencial, só pode ser dado a alguém já condenado, e Temer não poderia prever quando sairia sua condenação para negociar com antecedência o perdão.
 

Há outras possibilidades de sair ileso, porém. Feijó enumera o pedido de asilo em outro país ou uma Lei de Anistia aprovada pelo Congresso Nacional. “A anistia é uma situação um pouco mais provável, mas é um grande perigo que a sociedade brasileira vive há algum tempo, com a classe política aprovando coisas que a beneficiam”, afirma.
 

 A Lei de Anistia teria que perdoar os crimes pelos quais Temer é acusado, por um determinado período de tempo, e causaria grande repercussão nacional, tornando o cenário mais difícil para o governo. Por enquanto, a tendência é que Temer tente continuar resistindo no cargo, não se sabe por quanto tempo.

Fonte: Fenafisco

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