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"Quem votar a favor da PEC da Morte jamais voltará para esse Congresso", alertou Nilton Paixão durante protesto

Publicado em 16/02/2017 às 16:44

Um dia marcado para homenagear os aposentados e pensionistas de todo país se transformou em um protesto de luto contra as medidas previstas pelo governo contra a Previdência Social. Centenas de entidades representativas dos servidores públicos uniram forças em ato público, que contou com o apoio de parlamentares e membros da sociedade civil.

O presidente da Pública e do Sindilegis, Nilton Paixão, aproveitou a oportunidade para alertar os parlamentares do Congresso Nacional sobre os riscos que eles irão correr caso optem por apoiar a Reforma da Previdência.

“Temos um encontro marcado, nas urnas, em 2018. Quem votar a favor da PEC da Morte jamais voltará para esse Congresso. Somos quase 100 milhões de afetados e não abriremos mão das conquistas da Constituição Cidadã”, afirmou.

Os atos unificados foram encabeçados pelo Instituto do Movimento dos Servidores de Aposentados e Pensionistas (Mosap), em parceria com a Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas (Cobap). Logo no início da manhã, quase quatrocentos aposentados e pensionistas, de diversas partes do país, se reuniram na Catedral de Brasília, na Esplanada dos Ministérios, em uma cerimônia religiosa contra retirada de direitos.

“Essa missa foi uma homenagem diferente. Foi uma prece pedindo a Deus que olhe para todo o povo brasileiro. Que olhe para os aposentados, pois vamos começar uma luta grande e precisamos pedir a Deus que tenhamos sucesso”, declarou Ogib Teixeira, diretor de Aposentados e Pensionistas do Sindilegis.

A cerimônia teve continuidade em uma marcha até o Senado Federal. Empunhando faixas e entoando palavras de ordem, o grupo chamou a atenção de pedestres e motoristas que passavam pelo local. Toda a passeata ocorreu de forma ordeira e pacífica. Ao fim do ato, a concentração tomou o gramado em frente ao Congresso Nacional.

Da homenagem ao protesto
No Senado Federal, a sessão solicitada pelo Senador Paulo Paim (PT-RS) para homenagear o Dia do Aposentado ganhou caráter de protesto contra a reforma da Previdência. Dirigentes de centrais, federações, sindicatos e associações acusaram o governo de querer sacrificar os trabalhadores para garantir mais recursos para os juros da dívida pública.

Na sessão, Paim leu a Carta de Brasília, na qual entidades que representam trabalhadores dos setores público e privado apontam dados que indicam que o sistema previdenciário tem superávit e que mais de R$ 456 bilhões já foram desviados da Previdência, por meio de desvinculações, renúncias fiscais, fraudes e sonegação.

“Vocês são guardiões da democracia e da liberdade. Assim, se tudo isso é verdade, não votem essa reforma, porque ela é um crime”, disse Paim, em apelo a deputados e senadores.

O presidente do Movimento dos Servidores Aposentados e Pensionistas, Edson Guilherme Haubert, disse que a proposta representa um “desmonte” do sistema, que atingirá de “de forma vil e até criminosa” os que mais necessitam de proteção previdenciária.

A sessão solene foi encerrada com o coro dos servidores que clamavam: “Devolva-nos a Previdência!”. Os participantes do ato partiram, então, para a sede do antigo Ministério da Previdência, quando foi exigido que o governo revogasse a decisão que anexou a pasta ao Ministério da Fazenda, o que contribuiu, segundo o grupo, para o enfraquecimento da Seguridade Social.

Com informações do Sinal e da Agência Senado

Foto: Agência Senado e Samuel Oliveira (Sinal)
Fonte: Sindilegis

 

Fonte: Pública - Central do Servidor

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