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Notícias / Geral

Artigo do Fiscal José Soares da Silva Neto

Publicado por José Soares da Silva Neto em 21/10/2016 às 09:29

Artigo do Fiscal José Soares da Silva Neto
M E D O

Medo é uma palavra que não existe no meu dicionário, disse certa vez um famoso político. Eu não tenho medo de nada, disse aquele metido a valentão. Quem tem....tem medo, disse o malandro. 
Na verdade, na verdade, medo mesmo, quem tem são os fortes, são os que enfrentam os obstáculos, os que conseguem transpor as barreira que a vida nos impõe, para crescermos dentro dos limites da moral e dos bons costumes, enquadrados dentro de princípios da fé, que temem errar e prejudicar o próximo, envergonhar seus entes queridos e trair a confiança de Deus. Os fortes temem a Deus e respeitam os seus mandamentos.
Aliás, esse medo se assemelha a respeito, porque os bravos, em luta, sempre procuram estudar os seus oponentes e vão para a batalha respeitando os seus limites e com conhecimento da capacidade de luta dos adversários. É o medo se confundindo com capacidade e com espírito de luta, com o conhecimento próprio, de si e de quem a ser enfrentado. O inimigo também é capaz e, no momento da luta, todos os heróis sentem um calafrio trazido pelo nervosismo e a vergonha de perder uma batalha fácil, por arrogância, por inconsciência, por quererem se mostrar valentes e destemidos, desprezando o adversário. É verdade, na falta de medo os valentes se arriscam, vacilam e perdem fáceis batalhas. 
É por medo de perder algo tão importante em nossas vidas que relutamos e transgredir as leis, é por sentir receio da perda é que respeitamos o limite dos direitos do vizinho, é por respeitar a capacidade dos oponente é que vivemos dentro de parâmetros que nos tornam respeitados, temidos e somos levados a liderar um povo. 
Não há dúvidas de que os fracos não sentem medo. São covardes e não vão à luta, apavoram-se diante do primeiro obstáculo e se escondem atrás da mediocridade, fogem da batalha e expõem a falta de dignidade, de honradez, de caráter e espírito de luta, que capacitam o lutador na defesa dos seus direitos. Estes nunca vão morrer na luta e por isso não sentem este sentimento, tão profundo, que só cabe aos vencedores, o medo. 
Nós procuramos não trair os nossos sentimos para não perder a mulher amada, para não provocar o rompimento de uma relação de família unida, por medo de perder um grande amor. Já os fracos, os cocardes, às vezes não se unem a ninguém, vivem errantes, sem ter a quem amar e se não tem nem  a quem trair, não têm o que perder, não precisam sentir medo. 
Os fortes, os dignos os que respeitam os preceitos e os mandamentos da vida, não transgridem, não prevaricam, por medo da vergonha de ter seus nomes arrolados numa lista dos corruptos, dos ladroes, dos traidores da confiança do seu povo, estes sim, honram o seu nome e da sua família. Aqui, o medo se iguala a vergonha, com princípios, com altivez, com o culto a honra.
Ao assistirmos pela televisão, membros de famílias honradas, de ilustres cuiabanos, sem medo e sem nenhuma vergonha, escancararem suas vidas e confessarem que de fato são corruptos, que de fato roubaram o dinheiro público, que causaram dor, fome, vergonha, sofrimentos e mortes, na sociedade que os admirava, percebemos que estes crápulas não tiveram medo de se apoderarem daquilo que não lhes pertence.
Aí está a diferença entre o medo e a covardia, entre probos e ladroes, entre o corretos, os que lutam e vencem e os medíocres que se escondem e vivem nas sombras.
O medo nos faz mais homem, o medo nos torna muito mais fortes e por isso somos respeitados e reconhecidos.
Eu tenho medo.
É muito melhor viver na dignidade, poder dormir sentindo  a tranquilidade de ter cumprido o nosso dever, dormir em paz com a consciência e dentro dos desígnios de Deus.
Para nós o medo significa respeito.
Vamos viver com alegria e em paz.
Bora lá?

Fonte: Pau e Prosa Comunicação

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